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CURSO DE FILOSOFIA UNIVERSAL
DE J. O. BILDA

O IDEAL NA EDUCAÇÃO

"Em particular, gozo da fortuita alegria de ter partilhado, em dado momento, um arrebatamento estético com um arguto companheiro de estudos quanto à obra de Rafael [...] em cuja ocasião expressei-lhe tal idílica representação como meu ideal pessoal para a educação e para as instituições de ensino – e em especial como modelo para o nível superior. O grande paço aberto que dá visibilidade para o céu índigo e a ausência de cadeiras ou locais fixos de estudo comunicam dinâmica, movimento, inconformidade, inspiração, espírito ativo: inquietação e exploração num comércio intermitente. As frondosas estátuas de Apolo e Atena inspiram à elevação das artes e ciências, à dignidade divina do sentimento e do entendimento, e à proteção das maiores mentes sobre os amantes do estudo livre. E aquilo que, em minha fantasia, é o mais excepcional e edificante na Scuola: Alcibíades, Antístenes e Ésquines se reúnem pacificamente para ouvir o gesticulador Sócrates; Anaximandro, Averróis, Telauges e Parmênides curvam-se e esgueiram-se com ardente curiosidade no exame das anotações de um absorto Pitágoras, ajoelhado; Euclides arqueia-se com beleza de modo a realizar uma demonstração geométrica com um compasso diante de quatro cativos jovens estudantes, estando Bramante dentre estes; Zoroastro com o globo celeste e Ptolomeu com o terrestre travam tranquilo debate com os pintores Protógenes e Apeles, todos em pé, reclusos em círculo numa extremidade do anfiteatro; Heráclito que medita em místico silêncio sobre um bloco de mármore, Diógenes que, já idoso lê um manuscrito com graciosa lassidão meio aos degraus, e Plotino que observa à distância aos dois grandes filósofos postos em evidência compõem uma tríade de almas solitárias da paisagem fabúlica; Platão e Aristóteles por sua vez, a julgar pelo movimento dos pés do ancião, a comitiva de respeitáveis ouvintes que os recebe abaixo da última abóboda e o apontar surpreso de um dos estudantes em direção dos mestres, aparentam ter chego recentemente e concretizam a clássica dialética metafísica entre o mundo ideal e o sensível. Em síntese, discípulos e mestres fazem-se como tal de acordo com as inclinações em livre ação e desejo de busca. Não há, e faço-me repetir, não há quaisquer divisões, salas, bancos, aposentos, sequer livros, réguas, estantes ou materiais auxiliares. As peripécias posturais e os suportes e apoios arranjados de improviso denunciam entusiasmo e absoluta concentração nas discussões, demonstrações e observações. O imponente afresco de 38 metros quadrados concluído em 1511 nos mostra que para um grande amor pela razão, pela verdade, pelo belo, pelo justo, nada há que se faça em obstáculo, impedimento, barreira, restrição. Basta ousar, curvar, ouvir, cuidar, revisar, argumentar, anotar, observar, caminhar, refletir. Basta saber amar e amar saber."


— BILDA, J. O. Educação clássica para um novo renascimento.

In: Cartas de um solícito acompanhante. Rio de Janeiro: Multifoco, 2018. p. 203-204.

APRESENTAÇÃO


O Curso de Filosofia Universal tem por objetivo a formação integral (Bildung), por meio de currículo clássico e mediante didática humanista, conjugando grandes temas da Filosofia e da Ciência. Como resultado, além da incorporação de conteúdo de alto nível, o estudante aperfeiçoará a forma do aprender, a estudar e a pesquisar em qualquer caminho intelectual que desejar com autonomia absoluta, de modo a respeitar a harmonia das artes liberais entre o pensar (lógica), o escrever (gramática) e o falar (retórica).

Por Filosofia Universal entendo a integração clássica entre os quatro grandes campos do conhecimento, a citar, a filosofia, a ciência, a arte e a religião. Por seus limites próprios e seus fins, neste Curso os dois primeiros serão considerados de modo direto e primário, enquanto os últimos, de modo indireito e secundário.


O Curso possui uma etapa preparatória chamada PROPEDÊUTICO, e se organizará de modo idêntico ao aqui exposto, salvo o fato das aulas serem quinzenais com duas (2) horas de duração cada. O Curso Propedêutico é nada mais que uma Iniciação à Vida Intelectual que abarca todas as áreas da vida, de modo a habilitar espiritualmente o neófito para o trabalho profundo de esclarecimento seguinte.


O pré-requisito é ter no mínimo 18 (dezoito) anos e o Ensino Médio completo. O Curso pode ser percorrido tanto antes, depois ou concomitante à formação em Ensino Superior sem quaisquer impedimentos.

O Curso operará simultaneamente sobre duas dimensões formativas:

  1. Dimensão intelectual, em que se situam os conteúdos curriculares e as aulas propriamente ditas ministradas por meio de estudo aplicado sobre textos-fonte;

  2. Dimensão existencial, em que se situam orientações concernentes ao autoconhecimento e desenvolvimento pessoal dos alunos.


MÉTODO DE ENSINO

As aulas serão ministradas por videochamada uma vez por semana com duração de quatro (04) horas cada. A duração do curso será, no total, de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) meses, a depender das necessidades vitais do estudante, e não da coerção de um calendário abstrato.

O método de exposição será dialógico, compreensivo, adogmático e crítico. A maior parte das aulas consiste em leitura comentada de clássicos originais, sem filtros, sem resumos, sem apresentações de slides generalistas, sem adulterações de conteúdo ou interferências ideológicas alheias ao estudo.

Os trabalhos serão todos individuais, tal como as avaliações, e abarcarão as seguintes formas: comentário, resenha, resumo, dissertação, interpretação. Será feito largo emprego de filmes e ilustrações, além de eventuais textos de apoio e recomendação de livros.

A avaliação obedecerá a um critério qualitativo e pessoal, e todas as notas atribuídas serão sigilosas e acompanhadas de uma apreciação particular. Assim considerando, não serão equacionadas notas ou cálculos de média.

A organização interna deste Curso obedece a uma hierarquia rígida. Só avançará para a Unidade de Estudo seguinte o aluno que concluir satisfatoriamente (nas duas dimensões, intelectual e existencial) a precedente. Não haverá recuperações nem atrasos na prossecução dos estudos, todavia tudo poderá ser acordado e avaliado entre aluno e professor de modo franco e cordial.


O ingressante do Curso receberá não apenas aulas expositivas de filosofia escolar semanais, mas orientações pedagógicas individuais, incluindo prática em metodologia científica, estilo textual, conteúdos exclusivos semanais em grupo privado e diversas outras orientações pertinentes, desde organização de rotina pessoal, introdução em Alta Cultura até recomendação de livros e filmes, em um espectro muito mais amplo e completo que o escolar ou universitário comum, afora o convívio intelectual com outros colegas e o enriquecimento espiritual decorrente.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Em Filosofia, as áreas de concentração estudadas serão: Epistemologia, Filosofia da Natureza, Filosofia da História e Filosofia Política.

Em Ciências, as áreas de concentração serão: Ciências Naturais (Biologia) e Ciências Sociais (Arqueologia, Historiografia e Antropologia).

O Curso é composto por oito (08) Unidades de Estudo, das quais algumas possuem subdivisões, a contar a unidade de Introdução. As quatro primeiras, isto é, a primeira metade do Curso, possui teor predominantemente filosófico-político, ao passo que a segunda, teor científico-histórico; contudo, ressalto, as áreas do saber se interpenetram em um sistema orgânico.​

Este programa foi construído ao longo de três anos de trabalho ininterrupto, nisto incluindo a aquisição de materiais, muitos raros, a tradução de artigos e livros, a diagramação de textos, a didatização de obras clássicas do pensamento em ciclos de estudo voltados ao ensino. Este Curso, portanto, não é gratuito, tampouco visa o lucro, mas encoraja a contribuição sob forma de doações em dinheiro no valor mínimo de R$150,00 (cento e cinquenta reais), garantindo a manutenção e o crescimento desta ideia educacional liberal.

O QUE ESTE CURSO NÃO É

Este Curso é único e original, e sua inspiração não advém de outros cursos liberais nem de modas pedagógicas, mas da práxis docente dos próprios filósofos, desde Platão e Aristóteles até Hegel e Heidegger, adaptada aos nossos dias.


Diferentemente dos cursos online em geral e dos cursos de Filosofia, o Curso de Filosofia Universal não é:


  1. Um pacote de vídeos gravados em formato fast-food que se compra de uma só vez. Cada aula é única e adaptada a cada turma, a depender da faixa etária, formação e nível intelectual - e os alunos recebem a gravação da aula assim que esta termina, de modo exclusivo.

  2. Um curso opinativo e valorativo comprometido ideologicamente com objetivo de criar prosélitos. O único compromisso deste Curso é com a verdade, e a verdade é soberana, não súdita.

  3. Uma promoção de bate-papos ou debates em polêmica jornalística ou atualidades políticas disfarçados de "consciência crítica". O aprendiz é livre para expressar quaisquer opiniões, mas perante a História e a Razão, muitos dos problemas de hoje são apenas isto: problemas de hoje.

  4. Um recebedor ou apoiador de causas sociais, religiosas ou políticas que ultrapassa os próprios âmbito, pertinência e objetivos. Tudo depende e se limita à relação aluno-professor, sem mais. O Curso foi, é, e continuará sendo elaborado livremente, com recursos próprios.

  5. Um curso de História "rápida, fácil e divertida" da Filosofia. Tendo em vista o que o "mercado intelectual" oferece hoje, este fato por si só já garante a este Curso status de empreendimento sui generis. 

  6. Um engodo teológico, pseudocientífico, moralista ou conspiracionista disfarçado de curso de Filosofia. Conforme repetia Empédocles a ponto de Platão ouvir-lhe citado por Sócrates, "mesmo duas vezes o devido é belo dizer."

MATRÍCULA

O interessado deverá manifestar-se pelo Formulário de Contato do site ou em contato direto via redes sociais, e será incluído em uma fila de espera para a ocasião de abertura de vagas.

Curso de Filosofia Universal: Sobre
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GRADE CURRICULAR – CURSO PROPEDÊUTICO

Curso de Filosofia Universal: Lista

UNIDADE I - OS ESTUDOS

  1. ESTANQUEIRO, António. Tempo; atitude; memória; aulas. In: Aprender a estudar, um guia para o sucesso.

  2. RUIZ, João Álvaro. Guia para eficiência nos estudos. In: Metodologia científica.

  3. MIRA Y LÓPEZ, Emilio. Psicologia do estudo. In: Como estudar e como aprender.

  4. MIRA Y LÓPEZ, Emilio. Fadiga Mental. In: Como estudar e como aprender.

  5. ADLER, Mortimer. Quatro níveis de leitura. In: Como ler livros.

  6. ADLER, Mortimer. Leitura e alfabetização. In: Como ler livros.

  7. ADLER, Mortimer. Crítica de livros. In: Como ler livros.

UNIDADE II - EDUCAÇÃO LIBERAL

  1. BILDA, Jonas Otávio. Introdução à educação liberal. In: Cartas de um solícito acompanhante.

  2. JOSEPH, Miriam. Introdução ao Trivium. In: Trivium.

  3. JOSEPH, Miriam. Artes Liberais e Educação Liberal. In: Trivium.

  4. JOSEPH, Miriam. Natureza da linguagem. In: Trivium.

  5. JOSEPH, Miriam. Elementos de lógica. In: Trivium.

  6. JOSEPH, Miriam. Falácias. In: Trivium.

  7. JOSEPH, Miriam. Filosofia no campo do conhecimento. In: Trivium.

  8. JOSEPH, Miriam. Retórica e composição. In: Trivium.

UNIDADE III – ETIQUETA

  1. CALDERARO, Martha. Etiqueta e boas-maneiras. In: Etiqueta e boas-maneiras.

  2. HARTLEY, Cecil B. Introdução à etiqueta e à polidez. In: O livro de etiqueta do cavalheiro.

  3. HARTLEY, Cecil B. Cem dicas para o comportamento cavalheiro. In: O livro de etiqueta do cavalheiro.

  4. HARTLEY, Cecil B. 37 regras de conversação. In: O livro de etiqueta do cavalheiro.

  5. MATARAZZO, Cláudia. Introdução a Netiqueta. In: Netiqueta.

  6. MATARAZZO, Cláudia. Características da comunicação pela Internet. In: Netiqueta.

  7. MATARAZZO, Cláudia. Linguagem e privacidade. In: Netiqueta.

  8. MATARAZZO, Cláudia. Relações íntimas. In: Netiqueta.

  9. MATARAZZO, Cláudia. Limites. In: Netiqueta.

UNIDADE IV – A VIDA INTELECTUAL

  1. RIBOULET. Louis. Lutar por um ideal. In: Conselhos sobre o trabalho intelectual.

  2. RIBOULET. Louis. Vontade e dever. In: Conselhos sobre o trabalho intelectual.

  3. RIBOULET. Louis. Trabalhar com constância. In: Conselhos sobre o trabalho intelectual.

  4. RIBOULET. Louis. Tempo oportuno. In: Conselhos sobre o trabalho intelectual.

  5. RIBOULET. Louis. Amor ao estudo. In: Conselhos sobre o trabalho intelectual.

  6. RIBOULET. Louis. Direção inteligente. In: Conselhos sobre o trabalho intelectual.

  7. RIBOULET. Louis. Desenvolver faculdades. In: Conselhos sobre o trabalho intelectual.

  8. RIBOULET. Louis. Cultura geral. In: Conselhos sobre o trabalho intelectual.

  9. RIBOULET. Louis. Boas influências. In: Conselhos sobre o trabalho intelectual.

  10. SERTILLANGES, Antonin-Dalmace. O intelectual. In: A vida intelectual.

  11. SERTILLANGES, Antonin-Dalmace. Organização da vida. In: A vida intelectual.

  12. SERTILLANGES, Antonin-Dalmace. O espírito do trabalho. In: A vida intelectual.

  13. SERTILLANGES, Antonin-Dalmace. O trabalho criador. In: A vida intelectual.

  14. PAYOT, Jules. O mal a combater, estados de abulia. In: Educação da vontade.

  15. PAYOT, Jules. Possibilidade de soberania da inteligência. In: Educação da vontade.

  16. PAYOT, Jules. Reflexão meditativa. In: Educação da vontade.

  17. PAYOT, Jules. O papel da ação. In: Educação da vontade.

  18. PAYOT, Jules. Do exercício físico na vida intelectual. In: Educação da vontade.

  19. PAYOT, Jules. A influência dos mestres. In: Educação da vontade.

UNIDADE V – OS TIPOS DE CONHECIMENTO

  1. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Os quatro tipos de conhecimento. In: Metodologia científica.

  2. RUIZ, João Álvaro. Os quatro tipos de conhecimento. In: Metodologia científica.

  3. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Características do conhecimento científico. In: Metodologia científica.

  4. RUIZ, João Álvaro. Espírito científico. In: Metodologia científica.

  5. HESSEN, Johannes. Essência e lugar da Filosofia. In: Teoria do conhecimento.

  6. FOLSCHEID, Dominique; WUNENBURGER, Jean-Jacques. Leitura do texto filosófico. In: Metodologia filosófica.

  7. FOLSCHEID, Dominique; WUNENBURGER, Jean-Jacques. Explicação e comentário filosóficos. In: Metodologia filosófica.

UNIDADE VI – ORATÓRIA E REDAÇÃO

  1. JORGE, Fernando. Qualidade do estilo. In: Redação comercial, oficial e literária.

  2. JORGE, Fernando. Linguagem figurada. In: Redação comercial, oficial e literária.

  3. JORGE, Fernando. Redação de cartas. In: Redação comercial, oficial e literária.

  4. SANTOS, Mário Ferreira dos. Retórica e eloquência. In: Curso de oratória e retórica.

  5. SANTOS, Mário Ferreira dos. Estilo e harmonia. In: Curso de oratória e retórica.

  6. SANTOS, Mário Ferreira dos. Arte de redigir. In: Curso de oratória e retórica.

  7. SANTOS, Mário Ferreira dos. Arte de dizer. In: Curso de oratória e retórica.

  8. SANTOS, Mário Ferreira dos. Conselhos de oratória. In: Curso de oratória e retórica.

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GRADE CURRICULAR – FILOSOFIA UNIVERSAL

Curso de Filosofia Universal: Lista

INTRODUÇÃO - INICIAÇÃO À FILOSOFIA

  1. HUME, David. Das Diferentes Classes de Filosofia.

  2. LAW, Stephen. O que é Filosofia.

  3. ADLER, Mortimer. Como ler livros de Filosofia.

  4. SANTOS, Mário Ferreira dos. Convite à Filosofia.

  5. CHAUÍ, Marilena. Filosofia para quê?.

  6. RUSSELL, Bertrand. A Filosofia entre a Ciência e a Religião.

  7. REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. Gênese da Filosofia entre os Gregos.

  8. MORENTE, Manuel García. Fundamento e Método da Filosofia.

  9. MARÍAS, Julián. Introdução à Filosofia.

  10. BUZZI, Arcângelo. Filosofia para Principiantes.

  11. JASPERS, Karl. A Filosofia no Mundo.

UNIDADE I - AURORA DO PENSAMENTO I: FILOSOFIA

I.I Mito, Pré-socráticos e Heráclito

  1. OS PENSADORES. Mito e epopeia. In: Pré-socráticos.

  2. OS PENSADORES. Nascimento da filosofia. In: Pré-socráticos.

  3. OS PENSADORES. Heráclito — Fragmentos. In: Pré-socráticos.

I.II Filosofia Clássica

  1. OS PENSADORES. Sócrates – vida e obra. In: Sócrates.

  2. OS PENSADORES. Platão – vida e obra. In: Platão.

  3. PLATÃO. Láques – Da Coragem.

  4. PLATÃO. Cármides – Da Temperança.

  5. PLATÃO. Hípias Maior – Do Belo.

  6. PLATÃO. Íon – Da Inspiração Poética.

  7. PLATÃO. Êutifron – Da Piedade.

  8. PLATÃO. Alcibíades – Da Alma.

  9. PLATÃO. O Banquete – Do Amor.

  10. PLATÃO. Fedro – Do Belo.

UNIDADE II – POLÍTICA CLÁSSICA E HISTÓRIA UNIVERSAL

II.I – Política Clássica (Filosofia Política)

  1. PLATÃO. Carta sétima.

  2. PLATÃO. Crítias – Da Atlântida.

  3. PLATÃO. Timeu – Da Atlântida.

  4. PLATÃO. O Político.

  5. PLATÃO. A República.

  6. OS PENSADORES. Aristóteles – vida e obra. In: Aristóteles.

  7. ARISTÓTELES. Política.

  8. MORUS. A Utopia.

  9. CAMPANELLA. A Cidade do sol.

  10. HOBBES, T. Leviatã.

  11. ROUSSEAU, J.-J.. Do contrato social.

II.II – História Universal (Filosofia da História)

  1. BOSSUET, J. Discurso da História Universal.

  2. KANT, I. Ideia de uma História Universal com um propósito cosmopolita.

  3. HEGEL. Fenomenologia do Espírito.

  4. HEGEL. A história universal. In: Filosofia do direito.

  5. HEGEL. Lições sobre a filosofia da história universal.

  6. BOTELHO, Raposo. Compêndio de História Universal.

  7. VALENTIN, Veit. História Universal.

UNIDADE III – AURORA DO PENSAMENTO II: CIÊNCIA E MÉTODO

III.I – Pseudociência

  1. SAGAN, C. A coisa mais preciosa. In: O mundo assombrado pelos demônios.

  2. ENCYCLOPEDIA. Pseudociência.

III.II – Método científico

  1. PARACELSO. Breve catecismo de alquimia.

  2. BRUNO, Giordano. Acerca do infinito, do universo e dos mundos.

  3. BACON, Francis. Novum organum.

  4. DESCARTES, René. Discurso do método.

  5. GALILEI, Galileu. O mensageiro das estrelas.

  6. GALILEI, Galileu. O ensaiador.

  7. NEWTON, Isaac. Princípios matemáticos.

  8. MENDEL, Gregor. Experimentos de hibridação de plantas.

III.III – Evolucionismo

  1. ENCYCLOPEDIA BRITANNICA. Herbert Spencer.

  2. SPENCER, Herbert. Do progresso.

  3. SPENCER, H. Filosofia evolucionista.

  4. BIZZO, Nélio. Pré-darwinismo.

  5. DARWIN, Charles. Luta pela existência. In: Origem das espécies.

  6. DARWIN, C. Seleção natural ou sobrevivência do mais apto. In: Origem das espécies.

UNIDADE IV – DA PRÉ-HISTÓRIA ÀS ORIGENS DA CIVILIZAÇÃO

  1. GOULD, Stephen Jay. Vida maravilhosa.

  2. PILETTI, N.; PILETTI, C. Pré-história. In: História & Vida.

  3. CLARK, Grahame. A pré-história.

  4. GRIMBERG, Carl. Aurora da civilização. In: História universal.

  5. BURNS, Edward McNall. Culturas pré-literárias. In: História da civilização ocidental.

  6. GRANT, Madison. O homem eolítico. In: A passagem da grande raça.

  7. MONROE, Paul. Educação primitiva. In: A história da educação.

  8. BURNS, E. M. Natureza e origem das civilizações. In: História da civilização ocidental.

  9. EVOLA, Julius. Introdução e método. In: Revolta contra o mundo moderno.

  10. BURNS, E. M. Civilização egípcia. In: História da civilização ocidental.

UNIDADE V – ANTROPOLOGIA ÉTNICA E CULTURAL

  1. DARWIN, Charles. A origem do homem e a seleção sexual.

  2. DARWIN, C. Hibridismo. In: A origem das espécies.

  3. MORGAN, Lewis Henry. A sociedade antiga.

  4. BURNS, Edward McNall. Civilização mesopotâmica. In: História da civilização ocidental.

  5. BURNS, E. M. Civilização hebraica. In: História da civilização ocidental.

  6. [...]

UNIDADES V, VI E VII

As Unidades de Estudo V, VI e VII são privativas e reveladas apenas aos estudantes de excelência.

Curso de Filosofia Universal: Depoimentos
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Marcelo S. Irmão, pesquisador de Ciências Agrárias, estudante do Curso.

Sempre fui muito aberto a aprendizagens em geral, e raramente me fechei num dogma. A universidade soube aproveitar muito bem essa abertura como uma oportunidade para uma intensa lavagem cerebral. Portanto, cheguei ao Curso com um espírito confuso, com algumas concepções em formação, e emocionalmente ansiando por um centro, especialmente depois de anos de erros e cabeçadas que me geraram incômodas dissociações cognitivas. 

Saí do curso espiritualmente ereto, postura que me possibilitou ver o brilho intenso da verdade no topo da montanha. Quanto mais perto chego do brilho, mais facilmente consigo distinguir as formas de um espelho, que me reflete. Assim, tenho aprendido a olhar para dentro de meu ser, que não está, hoje o sei, espacialmente contido dentro do meu corpo, mas latente em meu sangue, uma centelha. Em geral, digo que o curso foi uma das
melhores experiências da minha vida, quiçá a melhor!

Ah, o que dizer do professor Jonas! Uma inteligência imensurável, uma sabedoria sensível, um humor corrosivo, uma didática visceral, uma vida exemplar e uma estética que vai do elegante e costumeiro traje social ao belo sorriso alinhado e ofuscante. O melhor professor que tive na escola fica muito aquém do professor Jonas em termos de personalidade, originalidade, experiência e propriedade no que diz, todos critérios inteiramente independentes do contexto, dos assuntos, dos materiais, do ambiente ou da cartilha, que é o que um professor inferior geralmente usa para justificar sua inferioridade. Não! Tudo isso diz respeito à pessoa Jonas, evidenciando que ser educador é parte de sua natureza, é o seu lugar próprio, seu “aí” enquanto Ser. É o elemento civilizador uma vez mais brilhando sobre a terra. A todo esse nível de excelência, que julgo aqui objetivamente apesar da filosofia e da historiologia implícitas, e que mal cabe numa escala numérica, dou nota 5 de máxima excelência, de desempenho excelso em seu sentido mais primigênio: o que vem do céu, do alto, dos reinos celestiais e sublimes. Ouso ainda dizer, com a bênção das musas, às quais solicito humildemente que me concedam esta breve licença poética apesar de em nada ser grego: foi de uma excelência deveras zeálica, isto é, que desce diretamente dos portões mágicos do Reino de Zeal.

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